Feira de Santana: 'Chega a ser desesperador', diz segurada do Planserv sobre dificuldade em conseguir atendimento pelo plano
- ggcomunicacoess
- 1 de fev.
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Foto: Divulgação
“O Planserv em Feira de Santana não está atendendo. Quando preciso de alguma coisa, vou logo para Salvador. Quando a gente vai pagar uma consulta particular, ao fazer a ficha, descobrem que somos servidores e não atendem também. Estamos privados até de atendimento particular”. Esse é o desabafo do servidor público Marcelo João Alves, que depende do Planserv para ter atendimento médico. Assim como ele, são inúmeros os relatos de insatisfação com o serviço.
Em Feira de Santana, especificamente, os servidores públicos têm reclamado de falta de atendimento nas redes credenciadas. Esse foi o caso da professora Maria da Conceição Amaral, que atua na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Ela contou que, há poucos dias, foi à emergência do Hospital Emec para acompanhar o marido e, ao chegar lá, os recepcionistas aconselharam que procurassem o Hospital São Mateus ou o HCárdio, pois não estavam tendo operação para o Planserv. Eles seguiram o conselho, mas viram a repetição da negativa.
“Fomos no Hospital São Mateus, chegaram duas pessoas junto conosco e o porteiro estava do lado de fora. Quando a senhora perguntou acerca do atendimento, ele respondeu que estava superlotado e que não tinha como ser atendido mais pelo Planserv. Ele indicou o Emec, mas respondemos que [já] tínhamos ido lá”, conta, relembrando a frustração.
A professora Joilma Carneiro, titular da Uefs, enfrentou problema semelhante tanto em Feira de Santana quanto em Salvador. Na capital baiana, ela foi à emergência para fazer uma simples sutura, mas não conseguiu atendimento nos hospitais que recorreu e precisou buscar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para resolver o problema. Na semana seguinte, quando teve que retirar os pontos, se deparou com a mesma dificuldade na Princesinha do Sertão.
As broncas com o Planserv, contudo, não se limitam apenas a faltas de atendimento. Como no caso de Sabrina Mendes, 23 anos, que é estudante de Psicologia e beneficiária por ser filha de servidor público. Ela afirma que há seis anos encontra empecilhos toda vez que tenta marcar consultas de especialidades clínicas.
“Chega a ser desesperador de tão difícil que é. Hoje mesmo estava procurando uma especialidade médica e liguei para diversas clínicas. As que tem a especialidade, não atendem o plano e, às vezes, quando achamos uma que atenda, só disponibiliza pouquíssimas vagas para quem é desse plano. Ter que recorrer à Salvador para ir apenas em uma consulta é difícil, cansativo e muito mais caro”, aponta ela, que também vive em Feira de Santana.
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