‘Quando necessárias, as mudanças serão feitas’, diz Bruno Reis
- ggcomunicacoess
- 1 de fev.
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Foto: Secom/PMS
Na última quinta feira (30), em conversa com a imprensa, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), evitou comentar as mudanças no secretariado municipal. Ele afirmou que ajustes podem ocorrer conforme a necessidade. “Eu tenho dito que estamos trabalhando bem. A equipe está performando bem, as entregas, as inaugurações estão sendo feitas. Na medida que forem necessárias, essas mudanças serão feitas, nós vamos fazendo”, declarou durante a entrega de novos ônibus climatizados no Jardim de Alah.
Bruno Reis teceu duras críticas contra Jerônimo Rodrigues (PT) ao sair em defesa de seu aliado, ACM Neto (União Brasil), alvo de críticas do governador baiano. “Onde a gente chega, a gente ouve as pessoas falando que Jerônimo não estava preparado para o desafio. Quando ACM Neto vai à imprensa, ali não é a opinião dele, é análise. O líder da oposição tem esse papel. Querem que o povo pare de chupar laranja, chupem limão e não faça careta”, ironizou.
Sobre o reajuste na tarifa do Elevador Lacerda, que passará de R$ 0,15 para R$ 1, Bruno explicou que o aumento será aplicado apenas aos turistas ou às pessoas que não possuem Salvador Card. “O soteropolitano não vai pagar mais”, garantiu o prefeito. “O reajuste não é para o cidadão soteropolitano. Você concorda que um turista pagar 15 centavos é algo [impraticável]. [O próprio turista] não teria moeda para pagar. Então, o reajuste não é para quem mora aqui. O reajuste é especial para os turistas que vêm à nossa cidade", justificou.
Barraqueiros
Bruno Reis também comentou o protesto realizado por barraqueiros no Porto da Barra, após a remoção de sombreiros e cadeiras. O prefeito considerou que o protesto teve um efeito contrário ao esperado, gerando apoio popular à regulamentação do uso do espaço público. “O protesto acho que se voltou contra eles. Ficou evidente nas redes sociais que pela população não teria barraqueiro nenhum”, afirmou.
Ele destacou que a situação demonstrou um consenso na cidade sobre a necessidade de equilibrar o uso dos espaços públicos, respeitando tanto o trabalho dos barraqueiros quanto o direito dos cidadãos a uma praia organizada e acessível. “Existiam regras ali, definidas e acordadas anteriormente, que não vinham sendo cumpridas e elas terão que ser cumpridas”, explicou o prefeito.
Por fim, Bruno Reis observou que, ao perceberem a oposição da população, os barraqueiros voltaram atrás. “Quando eles perceberam que a população estava contra, voltaram atrás”, concluiu o gestor da capital baiana.
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